Por Mauro Mueller / Quantum Dox
Se eu disser que Jesus nos mostrou a física quântica, há dois mil e vinte e cinco anos (esta conta pode estar errada, mas é mais fácil para situar), eu poderia ser taxado como um louco, talvez herege, mas tenho certeza que os apaixonados como eu pelos temas que misturei aqui, irão até gostar desta afirmação.
Cristãos que se prezam devem ter lido, ou mesmo seus pastores, padres e sacerdotes podem ter lido esta passagem num culto ou celebração, uma passagem do Novo Testamento, onde está escrito que Jesus parou e no meio da aglomeração do povo em sua volta ele disse, no livro de Lucas 8:16: “Quem tocou em mim?”. Pedro falou que tinha muita gente e que era impossível saber, mesmo assim Jesus insistiu, dizendo: “Alguém me tocou e de mim saiu uma força”. Ao que uma mulher se acusou, acreditando que, se tocasse em suas vestes, estaria curada de sangramento, um mal que lhe acompanhava há doze anos e nenhum médico havia curado e ela já teria gasto as suas economias. Jesus então, olhou para ela e disse; “Filha, a tua fé te curou. Vá em paz”. Percebe? Ela acreditou que somente tocando na roupa do Nazareno, estaria curada e aquilo em que ela acreditava, se concretizou. As traduções nas Bíblias da palavra podem ser “força”, “poder” (como na série The Chosen, 2017, da TBN Films), “virtude”, não se alteram, no sentido deste trecho.
Está na cara, ou melhor, está na Bíblia. E já está escrito há quase dois mil anos e eu mesmo não havia me dado conta do poder que nós temos, pelo menos não me ensinaram isto na catequese. Não precisamos entrar numa igreja para conquistar um milagre, não precisamos de um curandeiro, padre, pastor, pai de santo, amuleto, crucifixo, nada. Eu sei, mais uma vez, alguém pode me chamar de herege. Mas, Jesus não ensinou aquela mulher. Jesus não fundou igrejas. Jesus não abriu uma tenda de curas. Disto, eu estou bem ciente. A mulher descobriu sozinha e Jesus de Nazaré apenas confirmou a ela: “Filha, a tua fé te curou. Vá em paz”. Não inventei, está escrito. São mais de cinco mil documentos provando a existência deste herói mundial, deste avatar incrível, deste mestre, professor de paz, amor, fé e compaixão.
Se abrirmos o Novo Testamento, no livro de Mateus 17:20, onde Jesus contou em sua parábola que “se tivermos a fé do tamanho de uma semente de mostarda, diríamos ao monte — vá para lá — e ele iria”. Isto confirma a fé da mulher que sangrava e se curou colocando a mão na roupa de Jesus, isto confirma o que escrevo.
Que me desculpem as autoridades no altar das igrejas, mas, se nós, seres humanos normais, estivermos livres de crenças que nos limitam, se estivermos firmes na fé, mesmo que seja do tamanho da menor semente, se nos livrarmos dos medos e das limitações que a Matrix nos impõe, se nos livrarmos das amarras políticas, sociais, culturais e despertarmos e desprendermos dos valores materiais, soltando nosso corpo e mente para a fé pura e simples, poderíamos realizar coisas que parecem impossíveis aos olhos de quem vê.
Se você critica tanto alguns templos e igrejas, pelas práticas de milagres com hora marcada, onde o fiel deposita dinheiro, chave do carro, apartamento, compra objetos ungidos, recebem um milagre e curas como um produto, onde você pode acreditar que charlatões usam a fé do povo e se aproveitam do povo ingênuo para enriquecerem suas contas bancárias, percebam que estes mesmos celebrantes são na verdade, pessoas que tiveram a grande sacada, exatamente sobre estas duas máximas das palavras de Jesus de Nazaré.
A diferença é que eles fazem com que o fiel vá até eles, deposite sua fé em forma de doações, para obter milagres em troca, estão fazendo pessoas que não acreditavam em si mesmas, realizarem o que parecia impossível. Revoltante, mas ao mesmo tempo incrível como estes celebrantes “arrancam” milagres da mente da própria pessoa incrédula, fazem brotar a cura nelas e elas, que conseguiram o tal milagre, poderiam conseguir sem ao menos sair de casa, mas foram impulsionadas pela narrativa do caminho que elas precisam fazer, para resgatar a fé que está dentro delas mesmas e que elas nunca perceberam por conta própria. Ao doar um dinheiro, um bem material, se desprenderem de um carro, acabam acreditando que esta é a sua própria cena daquela mulher, que acreditou que tocando nas vestes de Jesus, estaria curada. Esperteza dos líderes destes templos, em benefício de pessoas comuns. Simples assim.
Como nós ainda não tínhamos nos dado conta de que somos capazes de fazer exatamente o que Jesus disse que seríamos capazes, vem uma pessoa que já percebeu, abre um estabelecimento, chama pessoas e promete a elas o que Jesus já havia dito há quase dois mil anos e nós, relaxados, preguiçosos, que não lemos a Bíblia, engolimos o que nos disseram, não tínhamos percebido.
Me lembrei do filme O Livro de Eli (2010, Warner Bros. Pictures), que conta a história do homem que sabia que, se tivesse o livro sagrado, dominaria o mundo e persegue o personagem, vivido por Denzel Washington, que tem o livro na sua mochila. O vilão deste filme pode ser comparado a pelo menos cinco nomes aqui no Brasil, que me vêm à mente, mas que por ter respeito ao meu pescoço, não ousaria escrever aqui.
Penso que, por este motivo, os cristãos foram perseguidos pela Roma antiga, por este mesmo motivo, os pagãos da era pós-Constantino foram perseguidos. Por este motivo, os gnósticos, helênicos e essênios foram perseguidos, taxados de bruxas e bruxos pelas fogueiras da inquisição.
Porque Jesus disse que nós somos capazes de realizar coisas quânticas, usar das vibrações e manifestações do nosso próprio corpo e da nossa mente, que seres humanos comuns, como nós, somos capazes de fazer coisas incríveis, usando a fé. E nem precisa ser uma fé gigante. Estamos tão longe da fé do tamanho de uma semente de mostarda, há tantos milhares de anos... E mesmo tão despertos, sinto que a busca ainda continua. Amém!
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